Atleta morreu após bater a cabeça enquanto andava de patins

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ACIDENTE Da Redação em 20 de março, 2023 15h03m

Alex Carvalho Gonçalves praticava o esporte há anos e colecionava habilidades. Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital de Base (HB), mas não resistiu aos ferimentos.

Atleta experiente, parceiro, dono de um coração imenso, alegre e defensor dos animais. É assim que os amigos definem o mecânico que morreu após bater a cabeça enquanto andava de patins em um complexo esportivo de São José do rio Preto (SP).

Segundo o boletim de ocorrência, Alex Carvalho Gonçalves, de 35 anos, sofreu o acidente na noite de sábado (18), no Júpiter Olímpico. Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital de Base (HB), mas não resistiu.

O óbito do atleta foi constatado na madrugada de domingo (19). A causa será apontada por exame necroscópico feito no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto.

Conhecido carinhosamente como “Alemão”, Alex andava de patins há anos e integrava um time de hóquei chamado “Capivara´s Rio Preto”. Ele colecionava inúmeras habilidades e usava as redes sociais para divulgar as manobras que executava.

Amigo e companheiro de equipe, Leandro Brito conta que Alex era o melhor jogador do “Capivara´s Rio Preto”.

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“Ele subiu a rampa, caiu de costas e bateu a cabeça na quina. O Alemão estava no time desde o início e participou dos primeiros jogos improvisados. Ele saiu do treino e foi andar porque tinha um campeonato de street no domingo. Ele realmente estava andando de boa."

Leandro também diz que Alex trabalhava como mecânico em uma empresa de seguros para veículos.

“Era muito parceiro nos jogos, e um cara incrível fora. Sempre teve um coração imenso. Ele era muito da paz, nunca foi de brigar com ninguém, a não ser que visse alguém maltratando algum cachorro. Essa era uma das suas maiores paixões [animais]."

O velório e o enterro de Alex serão feitos na manhã de segunda-feira (20), no cemitério São João Batista, em Rio Preto.

“Estamos sem chão, sem acreditar até agora. Tudo isso aconteceu poucas horas depois do nosso treino. Somos uma família de verdade. Esportes radicais, infelizmente, têm risco, mas nosso amigo foi embora fazendo o que mais amava fazer”, afirma Leandro.

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