Armados com uma pistola de brinquedo e facas, além da utilização de grave ameaça, três adolescentes roubaram vítimas na Boa Vista, em Rio Preto nesta quarta-feira (19). Inicialmente o trio conseguiu fugir, mas viaturas da Polícia Militar de posse das características dos envolvidos apreenderam um por um. Mais tarde, o delegado de plantão confirmou a voz de apreensão e encaminhou o trio (dois de 15 e um de 16 anos) para a Fundação Casa. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o caso aconteceu por volta de 20h30 e as vítimas foram uma mulher de 42 anos, além de dois jovens, garota de 21 e rapaz de 22 anos.
Agentes avistaram indivíduos cujas características ‘batiam’ com as dos adolescentes infratores relatadas na denúncia no cruzamento da rua Fritz Jacob com a Marechal Deodoro da Fonseca. Cada um correu para um lado e foi solicitado apoio de outras viaturas. Os policiais seguiram um deles, que acabou abordado na rua Ivete Gabriel Atique. Ele resistiu a abordagem e foi preciso jogá-lo contra o solo.
O jovem de 16 anos carregava apenas um celular que afirmou ser dele, mas, questionado, confessou que “era um dos responsáveis pelo roubo acontecido pouco antes”. Afirmou ainda que “havia dispensado uma mochila com a arma falsa e os pertences das vítimas durante a fuga”. PMs refizeram o caminho e encontraram o objeto que tinha dentro, além da pistola de brinquedo, um tablet, um headphone, dois carregadores de celular, um outro fone de ouvido, além de um molho com dez chaves da residência da garota de 21 anos.
Um dos adolescentes de 15 anos foi abordado por outra equipe policial e, assim como o colega, não carregava nada de ilícito, mas “confessou participação no crime de forma espontânea”. Os dois indicaram o endereço do terceiro envolvido, no Parque Industrial. No local, o padrasto do menor ao saber do motivo da presença da viatura autorizou a entrada dos militares. O último rapaz também não carregava nada ilegal e confessou “ter ajudado no roubo”.
O trio, acompanhado dos responsáveis foi apresentado na Central de Flagrantes, onde as vítimas reconheceram todos prontamente como sendo os responsáveis pelo crime. Como eles se utilizaram de grave ameaça durante a ação, conforme mencionado, o delegado de plantão ratificou a voz de apreensão e os encaminhou à Fundação Casa de Rio Preto, onde aguardam posicionamento da Vara da Infância e da Adolescência, além da Justiça.
